O amor pelo esporte pode abrir caminhos surpreendentes e fascinantes. Nesse episódio, vamos conhecer duas pessoas muito apaixonadas pelo futebol e o beisebol — algo tão forte que mudou totalmente a vida delas.
Você pode encontrar a transcrição desse episódio em podcast.duolingo.com. Clique aqui para baixar o Duolingo, o aplicativo Nº1 do mundo para aprender idiomas. É grátis, divertido e funciona!
Como ouvir os episódios
Ouça de graça no Spotify ou na sua plataforma preferida.
Transcrição
Helena: Antes de começar, queríamos dizer que esse episódio de “Histórias em Inglês com Duolingo” foi produzido durante a pandemia do coronavírus. Pra cumprir todas as medidas de distanciamento recomendadas pelas autoridades, optamos por não gravar num estúdio. Por causa disso, talvez você perceba uma pequena diferença na qualidade do som. Agradecemos a compreensão e agora podemos começar.
Chelsea Waddell cresceu jogando futebol. Quando era criança, ela mudou de cidade muitas vezes com a família, mas era só entrar num campo que ela se sentia em casa. Depois de adulta, o esporte mudou sua vida.
Chelsea: In 2015, I watched the U.S. women’s soccer team win the World Cup on television. When they won, I was so happy! I had good friends in the state of Utah, where I lived at that time, but they weren’t interested in soccer. After the Women’s World Cup victory, I realized how important women’s soccer was in my life. But the closest professional team, the Thorns, was over 700 miles away in the city of Portland, in the state of Oregon...
Helena: Chelsea sabia que se quisesse conhecer outras pessoas tão apaixonadas por futebol, ela precisariaprecisava morar perto de um time profissional. Mas será que valeria a pena deixar sua família e amigos só por causa de um esporte?
Chelsea: This team had many intelligent, strong women from different backgrounds. And I knew that the people in Portland were friendly and welcomed everyone. So I decided to make a big change. I packed my bags and I moved to Oregon.
Helena: Welcome, bem-vindas e bem-vindos ao podcast “Histórias em Inglês com Duolingo”. Eu sou Helena Fruet. Em cada episódio, você vai poder praticar inglês no seu ritmo, ouvindo histórias reais e emocionantes.
Os personagens falam um inglês simples e fácil de entender — perfeito pra quem tá aprendendo. Eu vou te acompanhar em cada episódio pra ter certeza que você tá entendendo tudo.
Siga nosso podcast no Spotify ou na sua plataforma preferida!
Nessa semana, vamos explorar como o esporte se relaciona com a cultura e a identidade. Vamos conhecer torcedores que vibram com seu time do coração e viajar com eles pelos Estados Unidos para acompanhar seus jogadores preferidos.
Helena: Chelsea cresceu em uma família de militares. Seus pais se mudaram muito quando ela era criança, até que finalmente se estabeleceram no estado de Utah. Desde pequena, Chelsea sempre foi muito aventureira.
Chelsea: I was a very active kid. I started playing soccer in 1996, when I was four years old. I started snowboarding when I was eight. In college and as an adult, I worked in the snowboard industry in Salt Lake City, in the state of Utah. But soccer was always my passion.
Helena: Nos Estados Unidos, o futebol, que é chamado de soccer, é um esporte popular também entre as mulheres, e a seleção feminina faz muito sucesso por lá. Chelsea gostava do fato de que, como ela, várias jogadoras eram da comunidade LGBTQ.
Chelsea: I started watching women’s professional soccer when I was very young. Then, in 2015, I watched the U.S. Women’s World Cup victory. I noticed that the team was very diverse. There were women from many different backgrounds, including some who were part of the LGBTQ community. As a gay, Black woman, I was honored that these women represented my country!
Helena: Chelsea adorava ver como o time feminino dos Estados Unidos celebrava a diversidade de suas jogadoras. Foi assim que ela percebeu que, pra ela, futebol era muito mais que um esporte.
Chelsea: After the U.S. team’s World Cup victory, I realized that I wanted to go to games regularly, in person. But the closest professional team was several states away, in the city of Portland. Their local team is very famous, and has a lot of fans. I thought, “What if I changed my life and moved there?” So, I decided to move to Portland. I was ready for the adventure.
Helena: Chelsea trabalhava em uma empresa de snowboarding em Salt Lake City, e eles aceitaram que ela continuasse trabalhando de Portland. Como era verão e não tinha neve nas montanhas, ela podia trabalhar a distância.
Chelsea: In the winter, I travel to different mountains all over the United States. I snowboard and promote my company’s equipment. But in the summer, because there is no snow, I can work from anywhere on my computer. Which means I have a lot more time for soccer!
Helena: Portland é conhecida por seus grandes jardins de rosas, tanto que seu apelido é “cidade das rosas”. É por isso que o time profissional de futebol feminino de lá se chama Thorns, que significa “espinhos”.
Chelsea: My new apartment was very close to the soccer stadium where the Thorns played. I could hear all the games, and my windows shook when someone scored a goal! I went to my first Thorns game alone. When I walked into the stadium, I was nervous. Everyone wore red and black, the colors of the Thorns team. I didn’t know anyone, but I wanted to be part of the fun. So I sat near the biggest fan club, named the “Rose City Riveters.”
Helena: O nome da torcida organizada em inglês é Rose City Riveters, que mistura o apelido “cidade das rosas” com o ícone americano Rosie the Riveter, ou Rosie, a Rebitadeira.
Chelsea: I felt honored, because Rosie the Riveter is a feminist icon.
Helena: A imagem de Rosie, a Rebitadeira, foi usada pra recrutar mulheres pra trabalhar nas fábricas dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, quando os homens estavam no front de batalha. O cartaz mostra uma mulher com o braço flexionado e o punho cerrado dizendo “We can do it!”, ou “Nós podemos fazer isso!”.
Chelsea: Looking at the fan club, I saw people of all genders and races. I also saw LGBTQ flags next to red and black Thorns flags. I felt welcome.
Helena: Já nas primeiras partidas, Chelsea percebeu que os jogos eram supercompetitivos, mas o ambiente era sempre muito alegre. Vários torcedores viajavam pra acompanhar o time até outras cidades e faziam festas nos estacionamentos, um costume conhecido como tailgating.
Chelsea: I joined the fan club and soon became friends with many Rose City Riveters. In 2017, the Rose City Riveters traveled across the country with around 200 people. We went to the city of Orlando, in the state of Florida, for the National Women’s Soccer League. Before the game, we were tailgating with Thorns fans from around the country. It was a close game, but the Thorns won! After the game, the team came to hug the fans and celebrate with us!
Helena: Foi um momento incrível na vida de Chelsea! As jogadoras até subiram nas arquibancadas pra comemorar com a torcida!
Chelsea: I had a lot of fun in Orlando, so I wanted to travel to more soccer games. In 2019, I planned a trip to France with my friends from the Rose City Riveters. We were going to watch the U.S. team play in the Women’s World Cup! But nine days before my trip, I broke my leg playing soccer.
Helena: Depois de quebrar a perna, Chelsea precisava decidir se iria ou não a Paris. Era uma escolha muito difícil.
Chelsea: I was afraid that I might hurt my leg more if I went on the trip. But the idea of staying home for surgery made me very sad.
Helena: Chelsea decidiu correr o risco.
Chelsea: I decided to go to France! In France, I worried that my friends weren't having fun because they were taking care of me. They always helped me walk down stairs, and they took taxis with me, instead of taking the subway. The Rose City Riveters showed me, again, that they’re dedicated fans and even more dedicated friends.
Helena: E, pra Chelsea, a viagem teve uma surpresa ainda maior… Naquele ano, os Estados Unidos tiveram muito o que comemorar.
Chelsea: Although I was in pain, I knew that I made the right decision to go to France. Especially because the U.S. won the World Cup! I will never forget watching the U.S. play in the city of Lyon, with the people I love. I celebrated with my soccer family and the world’s biggest fans. Today, I go to Portland Thorns games because of the fans. I will always be a Rose City Riveter.
Helena: Chelsea percebeu que tinha achado a sua comunidade desde a primeira partida que foi ver em Portland. E tem muita gente que entende perfeitamente essa sensação, como esse jovem…
Joey: It was hot. People were applauding. It was so loud! The smell of beer and peanuts filled the air. The national anthem played. It was just incredible.
Helena: Esse é Joey Mellows, um cara jovem, ou bloke, como se diz no Reino Unido, onde ele nasceu. Você vai perceber que ele tem sotaque britânico, e por isso os “Rs” dele são mais sutis. Por exemplo, quando Joey diz popular sport, ou esporte popular, ele fala assim:
Joey: “Popular sport.”
Helena: No dia 22 de outubro de 2019, Joey estava num estádio de beisebol em Houston, no Texas, vendo a primeira partida da World Series.
Joey: To me, a bloke who liked baseball for only five years, this was very cool. As an Englishman, I never expected to become a baseball fan. I grew up in the city of Portsmouth, on the south coast of England. I loved watching American movies, and seeing the open spaces and natural geography of the U.S. It was always a place that I wanted to visit. But while I was growing up, football was the only sport I was interested in. My father played professional football, so I grew up playing it, too.
Helena: Pros norte-americanos como Chelsea Waddell esse esporte se chama soccer. E pros britânicos, football. O futebol foi muito presente na infância de Joey, e ele nunca tinha se interessado por beisebol até se mudar de país…
Joey: When I was in my 20s, I worked at a boarding school, a place where students lived and studied. After a while, my life felt boring and predictable. But then I talked to a friend who just came back from teaching in South Korea. He said, “You should get a job there. Korea is really cool.” I thought it was a great idea. So, eight months later, I moved to the city of Seoul, and I started a new teaching job there.
Helena: Quando morava em Seul, Joey decidiu fazer uma viagem ao Japão com seus pais. Uma noite, eles estavam no bar do hotel em Osaka e começaram a ver uma partida de beisebol na TV. Os times eram dos Estados Unidos.
Joey: I heard that baseball was a popular sport in Japan, almost as popular as it is in the United States. When I saw a game for the first time, I could not look away from the TV! Then I asked the barman if there was a game in the city of Osaka that night. And he said, “Yes!” The receptionist at our hotel helped us buy tickets to the game. We got in a taxi and 15 minutes later, we arrived at the stadium. We watched two professional Japanese teams play. I became obsessed.
Helena: Tudo naquele jogo deixou Joey hipnotizado, desde o arremessador, ou pitcher, até o rebatedor, ou hitter.
Joey: There's a pitcher and a hitter. They look at each other, trying to predict what the other person is thinking. It's a competition between the two of them, and I love that. They both need to be intelligent and strong. It’s fascinating.
Helena: Depois dessa viagem ao Japão, Joey voltou à Coreia, onde continuou dando aulas e juntando dinheiro. Mas ele não conseguia parar de pensar no beisebol. Ele sonhava em ver os jogos nos Estados Unidos.
Joey: Baseball was so exciting to me, so I made a big decision. I decided to quit my job, take the money that I saved, and drive across the U.S. I was going to attend all 162 games in the Major League Baseball season.
Helena: A temporada da Major League Baseball, também conhecida como MLB, dura cerca de seis meses e tem trinta times profissionais.
Joey: I wanted more people in Europe to be interested in baseball, and I thought my travels could help with that. So, I planned to post about my trip on social media. Then people could see the pictures and videos of the games and think, “Wow, that looks cool! We should play more baseball in Europe.”
Helena: Joey publicou um vídeo no Twitter contando seus planos.
Lance McCullers Jr., um famoso jogador de beisebol que é arremessador do Houston Astros, retuitou o vídeo… que viralizou!
Joey: My video was all over the internet. I was even asked to do an interview on television!
Helena: Em março de 2019, Joey chegou a Seattle pra ver o primeiro jogo da liga, entre o Seattle Mariners e o Boston Red Sox.
Joey: Entering that stadium was exciting because in the previous year, the Red Sox won the World Series. I was going to watch the champions in real life! That night, I got a message on Twitter from a local news reporter, named Patrick. He said, “Hey, if you need a place to stay, I have an extra room.”
Helena: Joey adorou a oferta. Foi com amizades assim, espontâneas, que ele foi conhecendo melhor os norte-americanos.
Joey: After the game that night, I went to Patrick’s house. He greeted me with his dog, named James Bond. And he said, “I have to go to work now, but can you take James Bond out for a walk? I'll be back in about 8 hours.” I was very surprised! I spent three nights at Patrick's house, and I had a lot of fun with James Bond.
Helena: Joey visitou muitas outras cidades pra assistir a mais partidas… e acabou aprendendo novos costumes, como onde jogar as cascas de amendoim, ou peanut shells.
Joey: Baseball stadium etiquette was different than in Japan. I couldn’t believe that, in the U.S., you can just throw peanut shells on the floor! When I had peanuts at a game for the first time, I picked up the shells at the end of the game. But when I found out you don't have to do that in the States, I ate so many peanuts and threw the shells everywhere.
Helena: Mas, além das cascas de amendoim, foi muito emocionante pra Joey poder estar naqueles estádios que, durante tanto tempo, ele só tinha visto pela TV.
Joey: I really enjoyed going to Kauffman Stadium in the state of Missouri. It’s the home of the Kansas City Royals, my favourite team. It was also cool to visit the Oakland Coliseum in the state of California. They have great food, and the fans are so much fun!
Helena: Depois de três meses, Joey teve que voltar pra Inglaterra. Ele precisava renovar seu visto de turista, que tava vencendo.
Joey: During that time, someone stole my wallet. I had to get a new driver’s license and credit cards. It took two weeks. And because of this, I missed 14 games. But, in the end, the number of games was not important. The important part of the trip was the experience of traveling and enjoying my time alone. I also learned about the U.S. and its people, and I got a new perspective on my life.
Helena: Hoje, ele mora no Reino Unido e está escrevendo um livro sobre essa viagem.
Joey: The book is about baseball, but it's more about the U.S. the people who live there and what the country looks like. It’s also about how baseball creates a wonderful community, and how baseball stadiums are the places where this community comes together.
Helena: Joey Mellows mora em Portsmouth, no Reino Unido, e sua história foi produzida por Caro Rolando. Chelsea Waddell mora em Portland, nos Estados Unidos, e sua história foi produzida por Tressa Versteeg.
Obrigada por ouvir mais um “Histórias em Inglês com Duolingo”. Gostou do episódio de hoje? Compartilhe e comente com seus amigos usando a hashtag #DuolingoPodcastBR.
Se quiser, conta pra gente o que você achou desse episódio! Basta enviar um e-mail pra podcast@duolingo.com.
Com mais de 500 milhões de alunos no mundo todo e 30 milhões no Brasil, o Duolingo é a plataforma de ensino de idiomas mais popular e o aplicativo de educação mais baixado do planeta. Baixe agora mesmo, é grátis! Pra saber mais, acesse pt.duolingo.com.
“Histórias em inglês” é uma produção de Duolingo e Adonde Media. Assine nosso feed no Spotify ou na sua plataforma preferida. No YouTube você também encontra uma versão em vídeo desse podcast. Eu sou Helena Fruet. Thank you for listening!
Créditos
Esse episódio é uma produção do Duolingo e da Adonde Media.